1 - A restrição de dose de radiação para colaboradores que apoiam
e dão conforto aos pacientes durante a realização de um exame,
estando fora da sua atividade profissional, faz parte do
processo de otimização das exposições médicas.
2 - No memorial descritivo de proteção radiológica para fins de
licenciamento, devem conter, dentre outros aspectos, as
instruções a serem fornecidas por escrito à equipe, visando à
execução das atividades em condições de segurança e
programa de treinamento periódico e atualização de toda a
equipe.
3 - Dependendo do tipo de exposição e do tempo de duração, os
efeitos biológicos resultantes podem ser diferentes para uma
mesma quantidade de radiação.
4 - Em proteção radiológica, detrimento corresponde à estimativa
do prejuízo total que pode ser experimentado por uma pessoa
ou por um grupo de pessoas expostos à radiação, inclusive por
seus descendentes. A esse conceito estão relacionados a
combinação da probabilidade de ocorrência, a severidade e o
tempo de manifestação de determinado dano.
5 - O efeito biológico corresponde à resposta natural de um
organismo a um agente agressor ou modificador. No entanto,
o surgimento desse efeito não significa uma doença.
6 - Doses pequenas, abaixo dos limites estabelecidos por normas
e recomendações de proteção radiológica, podem induzir
efeitos estocásticos, como o câncer, pois não dependem de
limiar.
7 - Os raios X são considerados de baixo LET (transferência linear
de energia), pois após a primeira interação com a matéria
emitem radiação indiretamente ionizante, o que pode resultar
em elétrons por efeito fotoelétrico, por espalhamento Compton
ou por formação de pares
8 - Os ciclotrons são dispositivos que aceleram partículas
carregadas, utilizando a diferença de potencial elétrico,
auxiliada com campos magnéticos para defletir o feixe.
9 - Obtém-se a imagem radiográfica digital por meio da conversão
do feixe de radiação, após a interação com o objeto motivo da
imagem, em sinais elétricos.
10 - A determinação de áreas úteis da imagem pode ser feita por
identificação e classificação das estruturas e respectivos
contrastes e colimação por meio de um algoritmo de análise de
histograma
11 - Para os exames de crânio com topograma lateral e orientação
de cortes transversais, tais cortes devem ser iniciados e
terminados do forâmen magno ao vértice
12 - Semanalmente, devem ser avaliadas a temperatura e a
sensitometria do sistema de processamento, além de
verificadas a calibração para raios X convencional e a
constância e a uniformidade dos números para tomografia
computadorizada.
13 - Os valores padronizados para os exames rotineiros devem ser
apresentados, obrigatoriamente, em tabelas de exposição.
14 - Quanto maior o tamanho do campo de irradiação, maior a
quantidade de radiação espalhada que chega ao paciente e
menor o contraste na imagem para um mesmo kV e mAs.
15 - Um filtro metálico pode ser fixado logo após a janela da
ampola de raios X para deslocar o espectro de raios X para a
faixa de maior energia, pela remoção de parte dos raios X
moles, o que contribui de forma significativa para a redução da
dose de radiação no paciente.
16 - A dose de radiação no paciente é diretamente proporcional ao
valor de mAs escolhido pelo operador. Em alguns exames,
pode-se reduzir o mAs em até 50% do valor convencional pelo
aumento de 15% do kVp, o que resulta em uma imagem de
mesma densidade ótica com metade da dose de radiação no
paciente.
17 - No procedimento denominado janelamento, a visualização da
imagem de tomografia computadorizada envolve a seleção da
faixa dos números Hounsfield a serem distribuídos nos tons de
cinza observáveis pelo olho humano.
18 - Na hemodinâmica por raios X, o equipamento é acionado por
um pedal, e a imagem é visualizada em tempo real por meio de
monitores; essa imagem é gerada pela captação da luz emitida
por telas fluorescentes, que brilham proporcionalmente à
quantidade de raios X transmitidos através do corpo do
paciente.
19 - Na radiografia convencional, as estruturas mais densas
— radiopacas — aparecem brancas na imagem e as menos
densas — radiotransparentes — apresentam-se pretas.
20 - Na ressonância magnética com ponderação em densidades de
prótons, as regiões de alta captação de sinal aparecem brancas
na imagem, ao passo que as de baixa captação de sinal
mostram-se pretas.
21 - Ao angular o raio central do equipamento de raios X em
relação ao plano de incidência, a imagem produzida será
distorcida, o que reduz a superposição indesejável de algumas
estruturas
22 - Compete aos técnicos o registro de qualquer ocorrência
relevante sobre condições de operação e de segurança de
equipamentos, das manutenções e dos reparos.
23 - A densidade ótica (DO) é um valor numérico que
representa o grau de enegrecimento de uma dada região da imagem.
24 - A DO muda não só para estruturas diferentes, mas uma mesma
estrutura pode ter diferentes valores de DO de acordo com o
método de imagem, o que é usualmente denominado resolução de
contraste. Reconhecer essa resolução em contraste dos vários
métodos de imagem é útil não só ao médico, para escolher o
imageamento adequado ao diagnóstico, mas também ao técnico,
para poder definir corretamente os parâmetros de máquina e setup
de aquisição da imagem.
25 - Em radiografia convencional, estruturas que contenham gases
aparecem escurecidas na imagem, gordura manifesta-se na cor
cinza, e metais usualmente se mostram brancos.
26 - O uso de vestimenta de proteção individual — avental
plumbífero — nos pacientes é obrigatório e visa proteger,
durante as exposições, regiões como a tireoide, o tronco e as
gônadas, desde que essas regiões estejam fora do campo de
irradiação.
27 - Durante a execução de um exame, normalmente é necessário o uso
de substâncias externas ao paciente, usualmente chamadas de
contrastes, para possibilitar a delimitação de regiões a serem
observadas.
28 - O bário líquido — composto químico à base de bário — pode
ser administrado oralmente para exame do trato gastrintestinal
superior e, por via retal, para enema opaco.
29 - Angiografia é o método de visualização dos vasos sanguíneos
por meio da injeção de contraste por dentro desses vasos,
utilizando-se radiação para produzir imagens diagnósticas.
30 - A imagem latente de um filme radiográfico é a imagem
gravada durante a exposição, sendo invisível aos olhos
humanos.
31 - São usados devido à sua capacidade de converter fótons de
raios X em fótons de luz.
32 - A velocidade dos intensificadores depende do tipo de fósforo
e da eficiência na conversão do fósforo.
33 - Um tecido vivo quando colocado sob a ação de um intenso
campo magnético adquire uma tênue magnetização, que é
resultante do alinhamento dos spins nucleares dos seus átomos
com a direção do campo magnético.